Beira é uma região na beira-mar africana. É unidade geográfica e política de Moçambique, um dos países singulares da África. Tem posicionamento geográfico similar ao de Miami, nos Estados Unidos da América. Assim, ambas as localidades, estão sujeitas a ciclones tropicais. Tais similaridades — geográficas e marítimas — demostram que as baías de Biscayne e Sofala podem ser palcos de tragédias anunciadas.
Em Beira, no dia 3 de Março deste ano, o ciclone Idai surgiu como que inesperado. Atingiu aquela beira-mar africana. As consequências foram desastrosas. As notícias se espalharam mundo afora. Formaram juízos. Havia provável certeza de que o fenômeno natural teria sido “previsto com dias de antecedência e mesmo assim, muito pouco foi feito em termos de sensibilização e preparo para se enfrentar o mesmo! Deu no que deu!”
O desastroso Idai, na beira-mar Africana
Das imagens mostradas no vídeo abaixo, editado pela Aslan Freuly, tem-se uma ideia da exata dimensão da tragédia.
No Vatican News, publicado em 9 de abril de 2019, divulgaram-se muitas informações. Podem ser ouvidas no seguinte áudio:
Às informações do áudio, acrescem-se as seguintes:
Segundo os dados oficiais do governo de Moçambique, 598 pessoas morreram por causa do ciclone de 14 de março passado, além disso há 1.522 feridos e 112.000 casas destruídas, danificadas ou inundadas. Segundo as Nações Unidas, 1,85 milhões de pessoas precisam de assistência urgente. Ao menos 131.000 pessoas desalojadas encontraram reparo em 136 abrigos, e embora tenha sido reativado o fornecimento de água pública, a maior parte das comunidades – ou seja, milhares de pessoas – ainda não têm acesso à água potável e eletricidade. Mais de 715 hectares de cultivações foram destruídas justamente no início do período da colheita. Fora da cidade de Beira ainda há muitas áreas isoladas que ainda não receberam nenhuma assistência.
De uma estimada amiga, vieram notícias. Formou-se um liame, entre as tragédias do “Córrego do Feijão“, em Brumadinho e a provocada pelo Idai, em Beira, no Moçambique. Outro ponto em comum, além da quantidade dos atingidos — mortos, feridos, desabrigados —, foi a atuação significativa dos bombeiros-militares das Minas Gerais. Esta foi assim informada: Bombeiros de Brumadinho embarcam para ajudar resgate em Moçambique.
O apoio inconteste de quem sabe fazer
Conforme se viu, anteriormente, foi evidenciado o reconhecimento internacional.
No portal do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBMMG), foi igualmente destacada na solidariedade sem fronteiras , firmada assim no responsável profissionalismo:
Os acampamentos são locais extremamente delicados para a segurança e saúde do povo de Beira e por isso mesmo não devem ser montados sem critério. Uma proximidade muito grande entre as tendas aumenta o risco de incêndios se alastrarem facilmente e, também, é necessária atenção na instalação das latrinas para que as condições de disseminação de doenças sejam reduzidas. Além disso, há um cuidado de se instalar os banheiros em locais próximos às barracas para evitar uma exposição maior das mulheres, o que, infelizmente, poderia aumentar a probabilidade de contágio de doenças.
Os bombeiros-militares mineiros, em Beira, Búzi, no Moçambique, demonstraram a que foram.
Da amiga querida, do outro lado do Atlântico, veio outra reportagem “ESPECIAL – De Brumadinho para Moçambique: ‘Aqui a extensão do desastre é muito maior’”, publicada pela ONU News de Nova Iorque.
Os relatos demonstram que são muitos os desafios impostos aos notáveis profissionais da segurança pública, sempre dispostos a proteger e salvar vidas. Este compromisso, para os bombeiros militares é maior do que as muitas dimensões oceânicas que separam brasileiros e africanos. Afinal, não importa onde se encontram, seja em Brumadinho, Beira · Búzi · Caia · Chemba · Cheringoma · Chibabava · Dondo · Gorongosa · Machanga · Maringué · Marromeu · Muanza · Nhamatanda … ou no Rio de Janeiro. Todos são criaturas de Deus e muitos, muitos mesmo, têm-No na condição inarredável de Salvador Eterno!